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ERVA MATE

ERVA MATE

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erva-mate (Ilex paraguariensis), também chamada mate ou congonha,[1] é uma árvore da família das aquifoliáceas, originária da região subtropical da América do Sul. É consumida como chá mate (quente ou gelado), chimarrão ou tereré no Brasil, no Paraguai,[2]na Argentina, no Uruguai, na Bolívia e no Chile.

Etimologia

“Mate” deriva do termo quéchua mati, que designa o recipiente onde é bebido o chimarrão.[3] “Congonha” deriva do tupi kõ’gõi, que significa “o que mantém o ser”.[4]

O nome científico Ilex paraguariensis foi dado em 1820 pelo botânico francês Auguste de Saint-Hilaire após entrar em contato com a planta pela primeira vez no Paraguai. Depois de descobrir que era na região do Paraná que a erva crescia em maior quantidade e qualidade, ele se retratou dizendo que deveria tê-la nomeado Ilex brasiliensis.[5]

Descrição

Pode atingir doze metros de altura. Tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As plantas só se reproduziam por meio de pássaros da região, que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente. A plântula é muito sensível ao sol, tanto que, mesmo no plantio moderno, a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.

Cultivo

Atualmente, existem viveiros que produzem mudas de variedades selecionadas, cujo plantio é feito com técnicas especiais em grandes hortos. Para facilitar a colheita anual dos ramos, a árvore é severamente podada para manter-se com não mais de três metros de altura. Dessa forma, evitam-se plantas altas que dificultem a colheita das folhas jovens, consideradas nobres na infusão do chá-mate. Outra prática bastante popular no planalto curitibanohabitat original da erva-mate, é conciliar o plantio da araucária com o da erva-mate. Técnicas como essa são comuns para um controle ambiental mais rígido e para evitar o desgaste do solo.

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